São Paulo, domingo, 28 de setembro de 2008

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ELEIÇÕES 2008 / RIO DE JANEIRO

Com poucos resultados, uso do Exército custa R$ 5,7 mi ao TSE

Para Forças e Justiça Eleitoral, medida teve êxito; fiscalização vai até o dia 4

RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO

A Operação Guanabara, que mobiliza 10 mil militares ao custo de R$ 5,7 milhões para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), completa 17 dias, com 11 toneladas de propaganda eleitoral irregular apreendidas nos "currais eleitorais", poucos candidatos presentes e só dois homens presos em flagrante, na sexta, por uso de maconha.
Decepcionante a partir da perspectiva de segurança pública, a ação é considerada um grande êxito pelo Exército e pela Justiça Eleitoral, porque demonstra "uma reação do Estado à ameaça à democracia", como disse o porta-voz da Força, coronel André Luiz Novaes.
Para o chefe de fiscalização de propaganda eleitoral no Rio, Luiz Fernando Santa Brígida, o resultado é "espetacular", porque deu liberdade aos agentes para fiscalizar as 27 comunidades com "trânsito livre e a velocidade três vezes maior".
Os dois homens presos na sexta no conjunto Amarelinho, em Irajá, são suspeitos de atuar como "olheiros" do tráfico. Além de posse e consumo de maconha, tinham fogos de artifício e um pó branco.
A operação segue até a véspera da eleição. No dia 5, cerca de 4.000 homens serão usados nas mesmas comunidades, mas o Exército não coibirá crime eleitoral -apenas vai garantir a segurança nas áreas.


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