|
Texto Anterior | Índice
11 Tribunais de Contas exoneram 163 funcionários
DA AGÊNCIA FOLHA
A súmula vinculante contra o
nepotismo causou a exoneração de 163 funcionários em 11
Tribunais de Contas nos Estados. Antes da decisão do STF
(Supremo Tribunal Federal),
outros 11 TCEs já haviam demitido ou criado regras para contratar parentes.
O motivo foi a resolução do
CNJ (Conselho Nacional de
Justiça), de outubro de 2005. A
decisão motivou Promotorias
do Patrimônio Público pelo
país a fiscalizar as contratações, mas muitos TCEs alegaram que a legislação sobre o assunto não era clara.
O TCE do Piauí, com 35 demissões, foi o que mais exonerou em razão da súmula. Em seguida, está o Tribunal de Contas do Mato Grosso, de onde foram desligadas 34 pessoas -29
demitidas. As outras cinco
eram concursadas, mas perderam o cargo de confiança.
A nomeação de parentes para
funções gratificadas ainda é assunto polêmico. No Rio Grande
do Sul, cujo TCE informou que
havia se adequado à resolução
da CNJ, existem três funcionários nessa situação.
Na interpretação do presidente em exercício do TCE do
Amazonas, Érico Desterro e
Silva, a súmula não pode servir
de empecilho para o crescimento profissional de servidores concursados.
Ainda não concluíram levantamento sobre o nepotismo os
TCEs do Mato Grosso do Sul,
Espírito Santo, Sergipe e Pará.
O Tribunal do Distrito Federal
foi o único que afirmou que,
mesmo antes da resolução do
CNJ, não possuía parentes.
Os levantamentos, que incluem conselheiros e funcionários, foram as medidas encontradas pelos TCEs para conter
o nepotismo.
(PABLO SOLANO)
Texto Anterior: Governos ainda não demitem parentes Índice
|