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Ações judiciais devem provocar 'terceiro turno'
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
DO ENVIADO ESPECIAL A CAMPO GRANDE
O volume de ações judiciais ingressadas pelas coligações de Marisa Serrano
(PSDB) e Zeca do PT indica
que, independentemente do
resultado das urnas, a eleição para governador de Mato Grosso do Sul não terminou ontem. "Nós, do TRE,
agora estamos nos preparando para o terceiro turno
das eleições", afirmou o corregedor regional da Justiça
Eleitoral de MS, Claudionor
Miguel Abss Duarte.
"Foi a eleição mais conturbada de que participei", diz
Valeriano Fontoura, 34, advogado do PT desde 92. Ele
calcula que a batalha judicial
se estenda até o primeiro semestre de 2004.
Para o TRE, houve 30%
mais representações este
ano em comparação com 98.
Até sexta, foram 390 representações. Só de pedidos de
cassação são 28 contra Zeca
do PT e quatro contra Marisa - a maioria por uso da
máquina pública e compra
de votos. Nesta semana, seis
funcionários de alto escalão
do governo Zeca foram afastados após denúncias de uso
da máquina -entre eles, o
comandante-geral da PM,
José Ivan de Almeida.
Na sexta, a coligação de
Zeca entrou com uma ação
de investigação o prefeito de
Campo Grande, André Puccinelli (PMDB), principal rival do petista. Ele teria prometido uma "contribuição"
a mototaxistas.
(FM E CG)
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