|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ONG com problema não é a regra, afirma a Funasa
DA ENVIADA A RONDÔNIA
O diretor do Departamento
Indígena da Funasa, Alexandre
Padilha, disse que, das 59
ONGs que assinaram convênios com a Funasa para atendimento de saúde em áreas indígenas, apenas sete apresentaram irregularidades no uso do
dinheiro público.
Ele defendeu a parceria com
as ONGs alegando que é difícil
localizar pessoas que se disponham a trabalhar em regiões de
difícil acesso.
Segundo Padilha, foi a Funasa que tomou a iniciativa, no
ano passado, de realizar auditorias em 13 ONGs que apresentavam indícios de irregularidades administrativas.
Das 13 entidades auditadas,
foram confirmados problemas
em sete. Os relatórios deram
origem a um processo de tomada de contas especial.
Segundo Padilha, a Funasa
mudou o modelo de gestão da
saúde indígena no começo deste ano e assumiu parte das responsabilidades que estavam
delegadas às ONGs, como a
compra de medicamentos,
combustível, insumos e alimentação, além de gastos com
frete de aviões e de barcos.
A mudança, segundo ele, foi
para reforçar o papel de supervisão da Funasa e para haver
uma padronização entre os
projetos. As ONGs, pelo novo
modelo, ficam responsáveis
basicamente pela contratação
de pessoal. Os consultores passaram a ser contratados diretamente pela Funasa.
O diretor disse que o Ministério da Saúde planeja fazer concurso público para reforçar as
unidades de saúde nas cidades
adjacentes às aldeias indígenas.
O governo está preparando um
anteprojeto de lei para permitir
a contratação de funcionários
temporários pela Funasa. [
]
Texto Anterior: Rondônia: Entidade diz ter sido usada pelo governo Próximo Texto: Panorâmica - Justiça: CEF é autorizada a coletar diamantes Índice
|