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SENADO
Viana encerra comissões com "hora extra"
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente interino do
Senado, Tião Viana (PT-AC), determinou ontem o
encerramento de todas as
comissões formadas por
funcionários da Casa para
tratar de assuntos considerados extraordinários.
A Folha revelou no sábado que um grupo de servidores recebia até R$ 4
mil a mais por mês de gratificação para participar
dessas comissões -que
eram criadas em grande
parte como pretexto para
aumentar os salários de
apadrinhados políticos.
Na prática, não funcionavam. Até outubro deste
ano, o Senado gastou R$
781,5 mil com o pagamento das gratificações.
Em nota, Tião Viana informou que "considerando a necessidade de reduzir, ainda mais, as despesas no âmbito do Senado"
resolveu "que sejam encerradas as comissões especiais designadas pela
presidência, primeira-secretaria e a diretoria geral
até 31 de dezembro de
2007".
Amanhã, na reunião da
Mesa Diretora do Senado,
será discutido o fim dos
pagamentos de gratificações em caso de necessidade de criar comissões. O
ato determina que continuam funcionando comissões criadas por lei, resolução ou pela comissão diretora. O que inclui, por
exemplo, o Conselho de
Supervisão do Senado.
Neste ano, foram prorrogadas 40 comissões no
Senado e criadas outras
quatro.
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