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Supremo recebe ação contra foro privilegiado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério
Público) entrou com ação direta
de inconstitucionalidade no STF
(Supremo Tribunal Federal) contra a lei que ampliou o foro privilegiado. Pelo menos outras duas
entidades podem fazer o mesmo:
a OAB (Ordem dos Advogados do
Brasil) e a AMB (Associação dos
Magistrados do Brasil).
A AMB já prepara a ação. Na
OAB, a questão está em estudo, e
a decisão deverá ser tomada na
próxima reunião do Conselho Federal, prevista para a segunda
quinzena de janeiro.
O chamado foro privilegiado ou
especial representa proteção de
autoridades contra processos judiciais na primeira instância. A legislação só o previa para processos por crimes comum e de responsabilidade e enquanto a autoridade estivesse no cargo.
A lei sancionada pelo presidente
Fernando Henrique Cardoso no
último dia 24 estende o foro privilegiado para ações de improbidade e o preserva depois que a autoridade deixa o cargo público.
A Conamp afirma que somente
a Constituição, por meio de
emenda, poderia prever novas hipóteses de foro privilegiado. Outro argumento é que, sem a atuação da primeira instância, haveria
risco de impunidade.
A entidade dos membros do
Ministério Público pediu ao Supremo que conceda liminar para
suspensão imediata da nova lei. O
pedido deve ser julgado pelo plenário a partir de fevereiro.
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