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outro lado
Exército nega que as transferências de militares tenham motivação política
DA ENVIADA A PORTO ALEGRE
O Exército afirma que as
transferências não têm motivação política. Segundo o Centro
de Comunicação Social da instituição, quando o militar que
deseja concorrer a um cargo se
afasta, deixa vago seu cargo,
que é preenchido por outra
pessoa. Quando retorna à Força, caso não seja eleito, precisa
ser transferido porque sua vaga
anterior não existe mais.
O Exército informa ainda
que concorreram 20 oficiais e
66 praças. Dos oficiais, 12
(60%) foram transferidos. Entre praças, 43 foram transferidos -o que corresponde a 65%.
Só em 2008, foram realizadas
transferências de 7,8 mil oficiais e 13,3 mil subtenentes e
sargentos. "[Transferências]
ocorrem independentemente
do militar ser ou não ex-candidato", responde o
Exército.
O comando da corporação
afirma ainda que a profissão
militar tem como característica
"primordial" a vivência nacional, e para isso constantes movimentações são necessárias.
O custo das transferências
-que incluem indenização de
transporte de familiares e mudança- não foi informado. Segundo a corporação, o valor varia de acordo com o posto e a
graduação do militar, número
de dependentes e distância entre os postos.
O Exército afirma ainda que
a decisão de concorrer a cargos
eletivos é "pessoal e exclusiva"
do interessado, desde que esteja amparada pela lei (tanto o
Estatuto dos Militares quanto a
Constituição Federal).
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