São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 2006

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Envolvido em violação é acusado de improbidade

MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

Um dos pivôs da quebra de sigilo do caseiro Francenildo Santos Costa, o consultor da Caixa Econômica Federal, engenheiro civil e ex-sindicalista Ricardo Farhat Schumann, 46, já atuou em cargos importantes em diversas administrações ligadas ao PT.
Funcionário de carreira da Prefeitura de Campinas (SP), atuou também no governo do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), morto em 2002, e presidiu a Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo) na gestão de Marta Suplicy (PT).
Schumann foi diretor do Departamento de Materiais e Patrimônio em Santo André e, em 2002, teve seu nome incluído em uma ação civil pública movida pela Promotoria por improbidade administrativa naquela gestão.
A Promotoria pedia na época o ressarcimento de R$ 9,6 milhões aos cofres públicos, referentes a nove contratos que a prefeitura firmou em caráter emergencial, sem licitação, entre 1997 e 2001.
Como presidente da Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A.), entre 2003 e 2004, ele teve seu nome envolvido num contrato assinado no final do mandato de Marta que envolveu a Sanasa, a Petros e o consórcio formado pelas empresas PriceWaterhouseCoopers, Kiman e Globalprev.
A Sanasa havia contratado, com assinatura de Schumann, a Petros para administrar o fundo de pensão em dezembro de 2004. A Petros terceirizou os serviços e contratou o consórcio com a Globalprev sem licitação. O contrato foi desfeito quatro meses depois.


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