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Envolvido em violação é acusado de improbidade
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
Um dos pivôs da quebra de sigilo do caseiro Francenildo Santos
Costa, o consultor da Caixa Econômica Federal, engenheiro civil
e ex-sindicalista Ricardo Farhat
Schumann, 46, já atuou em cargos
importantes em diversas administrações ligadas ao PT.
Funcionário de carreira da Prefeitura de Campinas (SP), atuou
também no governo do prefeito
de Santo André Celso Daniel
(PT), morto em 2002, e presidiu a
Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo) na
gestão de Marta Suplicy (PT).
Schumann foi diretor do Departamento de Materiais e Patrimônio em Santo André e, em 2002,
teve seu nome incluído em uma
ação civil pública movida pela
Promotoria por improbidade administrativa naquela gestão.
A Promotoria pedia na época o
ressarcimento de R$ 9,6 milhões
aos cofres públicos, referentes a
nove contratos que a prefeitura
firmou em caráter emergencial,
sem licitação, entre 1997 e 2001.
Como presidente da Sanasa
(Sociedade de Abastecimento de
Água e Saneamento S.A.), entre
2003 e 2004, ele teve seu nome envolvido num contrato assinado
no final do mandato de Marta que
envolveu a Sanasa, a Petros e o
consórcio formado pelas empresas PriceWaterhouseCoopers, Kiman e Globalprev.
A Sanasa havia contratado, com
assinatura de Schumann, a Petros
para administrar o fundo de pensão em dezembro de 2004. A Petros terceirizou os serviços e contratou o consórcio com a Globalprev sem licitação. O contrato foi
desfeito quatro meses depois.
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