|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MST pede ação do governo
da Agência Folha
O dirigente do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra) José Rainha Júnior disse
ontem que só os governos de São
Paulo e federal podem impedir
um conflito com fazendeiros no
Pontal do Paranapanema.
Ele disse buscar audiências com
o ministro Raul Jungmann (Desenvolvimento Agrário) e com o
governador Mário Covas (PSDB),
para tratar do assunto.
"Queria que o governador Mário Covas se pronunciasse, não esperasse acontecer. Não queria
que ele deixasse o governo ser
manchado, como foi manchado
no Pará", disse, referindo-se ao
massacre de 19 sem-terra em Eldorado do Carajás, em 1996.
Rainha disse que o movimento
vai continuar as invasões se os governos não intervierem. "A responsabilidade está com o governador Mário Covas e com o ministro Jungmann."
Para Rainha, o MST não vai se
intimidar com ameaças de fazendeiros armados, mas vai respeitar
medidas da Justiça, como reintegração de posse de área invadida.
"O que não vamos respeitar é a arrogância da UDR."
O MST, segundo Rainha, estuda
medidas jurídicas para contestar
a reintegração de posse concedida
pela Justiça para a fazenda São
João, invadida no dia 17 por 500
famílias de sem-terra em Teodoro
Sampaio (710 km a oeste de SP).
Texto Anterior: Frases do conflito Próximo Texto: Soriano segue linha radical Índice
|