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Peemedebista ameaça até sair
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um bate-boca entre o presidente do Senado, José Sarney
(PMDB-AP), e o líder do PMDB
na Casa, Renan Calheiros (AL),
surpreendeu os senadores que
participaram de uma reunião da
bancada peemedebista à tarde e
evitou a ratificação da decisão da
Executiva de rejeitar a emenda da
reeleição das Mesas da Câmara e
do Senado. Sarney deu murro na
mesa, acusou o líder de "traição"
e ameaçou deixar o PMDB.
Disse que considerava a posição
de Renan uma tentativa de "golpe". O líder, que havia convocado
a bancada para discutir a MP da
Cofins, informou os senadores da
decisão da Executiva e propôs que
a bancada deliberasse sobre o tema em votação secreta. A reação
de Sarney fugiu de sua habitual
serenidade. Disse que se sentia
"desrespeitado" e "agredido".
Deu murro na mesa e disse que o
problema passaria a ser pessoal.
Os senadores tiveram de interferir para acalmar os ânimos. Para
evitar um racha maior, Pedro Simon (RS) propôs o adiamento da
discussão sobre a emenda.
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