São Paulo, quinta-feira, 29 de abril de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Peemedebista ameaça até sair

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Um bate-boca entre o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), surpreendeu os senadores que participaram de uma reunião da bancada peemedebista à tarde e evitou a ratificação da decisão da Executiva de rejeitar a emenda da reeleição das Mesas da Câmara e do Senado. Sarney deu murro na mesa, acusou o líder de "traição" e ameaçou deixar o PMDB.
Disse que considerava a posição de Renan uma tentativa de "golpe". O líder, que havia convocado a bancada para discutir a MP da Cofins, informou os senadores da decisão da Executiva e propôs que a bancada deliberasse sobre o tema em votação secreta. A reação de Sarney fugiu de sua habitual serenidade. Disse que se sentia "desrespeitado" e "agredido". Deu murro na mesa e disse que o problema passaria a ser pessoal.
Os senadores tiveram de interferir para acalmar os ânimos. Para evitar um racha maior, Pedro Simon (RS) propôs o adiamento da discussão sobre a emenda.


Texto Anterior: Divisão na base: PMDB rejeita reeleger Sarney e abre crise
Próximo Texto: Mudança é "casuística", diz petista
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.