São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 2008

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Inquérito cita assessor de deputado do PV

DA REPORTAGEM LOCAL

Ligações telefônicas interceptadas pela PF apontam conversas freqüentes entre investigados na Operação Santa Tereza e José Brito de França, assessor do deputado Roberto Santiago (PV-SP). A PF afirmou em relatório que não há indícios de envolvimento do parlamentar.
Em telefonemas, Brito dá orientações sobre como obter recursos da Fundação Nacional de Saúde e do Ministério das Cidades.
Brito afirmou ontem à Folha que conhece o coronel reformado da PM Wilson Consiani, apontado pela PF como um dos articuladores dos supostos desvios do BNDES, e o consultor Márcio Mantovani, presos na operação. "Sou amigo do coronel há um ano e meio, dois anos. Amigo de trabalho, fazemos trabalho de segurança de algumas empresas. Mas eu não freqüentava a casa dele, nem ele a minha. Estive na casa dele na quinta-feira, porque a esposa dele estava desesperada porque o prenderam. Ela me disse para tomar cuidado porque o telefone estava grampeado. Eu disse que não tinha problema nenhum. Não tenho nada a esconder."
Sobre Mantovani, Brito disse que seu contato "foi pouco". "É que tinha um rapaz, amigo de um conhecido meu, que tinha uma empresa de nanotecnologia que queria um financiamento do BNDES e perguntou se eu sabia como fazer. Eu disse que poderia falar com um amigo. Então falei com o Consani que acionou o Mantovani. O Mantovani mandou um e-mail pro rapaz da empresa com as exigências e marcaram uma reunião, mas não apareceu. Não lembro o nome da empresa, mas posso ver." (RV e CDS)


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