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Inquérito cita assessor de deputado do PV
DA REPORTAGEM LOCAL
Ligações telefônicas interceptadas pela PF apontam
conversas freqüentes entre
investigados na Operação
Santa Tereza e José Brito de
França, assessor do deputado Roberto Santiago (PV-SP). A PF afirmou em relatório que não há indícios de envolvimento do parlamentar.
Em telefonemas, Brito dá
orientações sobre como obter recursos da Fundação
Nacional de Saúde e do Ministério das Cidades.
Brito afirmou ontem à Folha que conhece o coronel
reformado da PM Wilson
Consiani, apontado pela PF
como um dos articuladores
dos supostos desvios do
BNDES, e o consultor Márcio Mantovani, presos na
operação. "Sou amigo do coronel há um ano e meio, dois
anos. Amigo de trabalho, fazemos trabalho de segurança
de algumas empresas. Mas
eu não freqüentava a casa dele, nem ele a minha. Estive na
casa dele na quinta-feira,
porque a esposa dele estava
desesperada porque o prenderam. Ela me disse para tomar cuidado porque o telefone estava grampeado. Eu disse que não tinha problema
nenhum. Não tenho nada a
esconder."
Sobre Mantovani, Brito
disse que seu contato "foi
pouco". "É que tinha um rapaz, amigo de um conhecido
meu, que tinha uma empresa
de nanotecnologia que queria um financiamento do
BNDES e perguntou se eu sabia como fazer. Eu disse que
poderia falar com um amigo.
Então falei com o Consani
que acionou o Mantovani. O
Mantovani mandou um e-mail pro rapaz da empresa
com as exigências e marcaram uma reunião, mas não
apareceu. Não lembro o nome da empresa, mas posso
ver."
(RV e CDS)
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