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13 Estados resistem à união com PSDB
DA AGÊNCIA FOLHA
A direção do PMDB enfrenta
ameaça de "rebelião" contra a
tentativa de coligação nacional
com o PSDB em 13 Estados que,
juntos, concentram 62,9% dos votos válidos na convenção do partido prevista para o próximo dia 15.
Mesmo tendo indicado a deputada federal Rita Camata (ES) para vice na chapa presidencial de
José Serra (PSDB-SP), o PMDB
depende da aprovação da coligação na convenção.
Os Estados onde há oposição
aberta ou ameaça de voto contrário são Minas Gerais, São Paulo,
Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Maranhão, Paraíba,
Sergipe, Goiás, Tocantins, Amapá, Rondônia e Amazonas.
Nos últimos anos, a cúpula, aliada do governo, obteve vitórias seguidas contra a corrente que faz
oposição ao presidente Fernando
Henrique Cardoso. Mas hoje se
preocupa com a ameaça de mudança de lado de setores que até
então sempre votavam com ela,
como Paraíba, Santa Catarina,
Amapá, Maranhão, Rondônia e
Rio Grande do Sul, que reúnem
24,4% dos votos da convenção.
Maranhão (2,9% dos votos) e
Amapá (1,5% dos votos), por
exemplo, podem ter posição contrária à coligação devido à influência do senador José Sarney
(AP), que passou a integrar o grupo oposicionista desde o episódio
que resultou na retirada da pré-candidatura presidencial de sua
filha, Roseana Sarney (PFL-MA).
No Rio Grande do Sul (8,7% dos
votos), a expectativa é sobre o rumo que irá tomar o senador Pedro Simon, preterido na escolha
do vice de Serra. Em Estados onde
se esperavam ameaça de oposição
à coligação, como no Pará do ex-senador Jader Barbalho e no Rio
Grande do Norte do deputado
Henrique Eduardo Alves (outro
preterido), a tendência é de voto
favorável à união com o PSDB.
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