DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

E DA REDAÇÃO

José Gerardo Grossi, advogado do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira, disse ontem que, na próxima semana, entrará com recurso no Tribunal Regional Federal contra a decisão do juiz Ronaldo Desterro, que autorizou a quebra do sigilo bancário de seu cliente.
"Tenho a esperança de que [a quebra de sigilo" não vai prosperar. Vamos por isso a baixo."
Grossi afirmou ainda que Eduardo Jorge nunca se recusou a entregar os documentos que lhe foram pedidos. "Fizeram uma palhaçada. A petição é uma coisa grotesca", disse, mencionando a inclusão na lista do pedido de quebra do sigilo de Claúdia Albuquerque Haidamus, que, segundo o advogado, não existe.
EJ enviou carta à Redação (leia íntegra no Painel do Leitor, na pág. A-3), contestando pontos da reportagem publicada ontem pela Folha sobre a quebra de sigilo.
Quanto ao quadro "Terão sigilo bancário quebrado", que acompanha a reportagem, ele diz que Fernando Jorge Caldas Pereira não é sócio da empresa MCI e que Marcos Jorge Caldas Pereira não é advogado de fundos de pensão de estatais. As duas informações constam do pedido de quebra do sigilo apresentado pelo MPF.


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