São Paulo, sexta-feira, 29 de junho de 2007

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REFORMA POLÍTICA

Câmara discute financiamento público só para alguns cargos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

No dia seguinte ao fracasso da tentativa de aprovar o voto em listas, os principais partidos da Câmara dos Deputados prometeram ontem prosseguir com a reforma política na próxima semana.
Ontem surgiu uma proposta para salvar outro dos pontos centrais da reforma, o financiamento público de campanhas: ele ocorreria só nas campanhas majoritárias (presidente, governador, prefeito e senador), pois há consenso na Casa de que para as eleições proporcionais o financiamento público dependia do voto em listas.
"A reforma política será votada. Pode levar semanas ou meses, mas será votada. A Câmara assumiu esse compromisso e vai cumpri-lo", disse o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Ele disse que está em discussão na base aliada a nova proposta de financiamento: "Esse deverá ser um debate para os próximos dias."
Há três outros temas que poderão entrar em pauta na próxima quarta: a fidelidade partidária, o fim das coligações para eleições proporcionais e a criação de federações de partidos (uma espécie de coligação permanente).
(FÁBIO ZANINI)

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