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REFORMA POLÍTICA
Câmara discute financiamento público só para alguns cargos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
No dia seguinte ao fracasso
da tentativa de aprovar o voto em listas, os principais
partidos da Câmara dos Deputados prometeram ontem
prosseguir com a reforma
política na próxima semana.
Ontem surgiu uma proposta para salvar outro dos
pontos centrais da reforma,
o financiamento público de
campanhas: ele ocorreria só
nas campanhas majoritárias
(presidente, governador,
prefeito e senador), pois há
consenso na Casa de que para as eleições proporcionais
o financiamento público dependia do voto em listas.
"A reforma política será
votada. Pode levar semanas
ou meses, mas será votada. A
Câmara assumiu esse compromisso e vai cumpri-lo",
disse o presidente da Casa,
Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Ele disse que está em discussão na base aliada a nova proposta de financiamento: "Esse deverá ser um debate para
os próximos dias."
Há três outros temas que
poderão entrar em pauta na
próxima quarta: a fidelidade
partidária, o fim das coligações para eleições proporcionais e a criação de federações
de partidos (uma espécie de
coligação permanente).
(FÁBIO ZANINI)
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