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OUTRO LADO
Recursos vieram de três fontes, afirma advogado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Francisco Baltazar da Silva, superintendente da PF
em São Paulo, afirmou, na
última sexta-feira, que não
comentaria os dados contidos na contabilidade do doleiro Toninho da Barcelona.
Questionado sobre ter
comprado a maior parte dos
dólares que teria negociado
com Barcelona antes da data
em que recebeu a indenização da "Veja", reafirmou:
"Sobre esse assunto, não falo
mais nada. Não quero nem
saber o que você tem. Se é
sobre isso, acabou a nossa
conversa, está bom?". E disse
que desligaria o telefone.
A Folha, então, entrou em
contato com Paulo Esteves,
advogado de Baltazar na
ação em que o delegado recebeu R$ 604,86 mil da "Veja" como indenização por
danos morais. Esteves afirmou que havia sido instruído por Baltazar a propor nova ação por danos morais,
desta vez contra o jornal, que
teria publicado informações
não condizentes com o que
seu cliente teria dito à Folha.
Segundo o advogado, o dinheiro com o qual o delegado comprou os dólares "é a
soma do trabalho, da venda
de imóvel e da indenização".
Mais tarde, Esteves afirmou
que, em petição à Justiça,
Baltazar deu as explicações
que julgou necessárias para
comprovar a origem lícita
dos recursos.
(AM)
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