São Paulo, quinta-feira, 29 de julho de 2004

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OUTRO LADO

Recursos vieram de três fontes, afirma advogado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Francisco Baltazar da Silva, superintendente da PF em São Paulo, afirmou, na última sexta-feira, que não comentaria os dados contidos na contabilidade do doleiro Toninho da Barcelona.
Questionado sobre ter comprado a maior parte dos dólares que teria negociado com Barcelona antes da data em que recebeu a indenização da "Veja", reafirmou: "Sobre esse assunto, não falo mais nada. Não quero nem saber o que você tem. Se é sobre isso, acabou a nossa conversa, está bom?". E disse que desligaria o telefone.
A Folha, então, entrou em contato com Paulo Esteves, advogado de Baltazar na ação em que o delegado recebeu R$ 604,86 mil da "Veja" como indenização por danos morais. Esteves afirmou que havia sido instruído por Baltazar a propor nova ação por danos morais, desta vez contra o jornal, que teria publicado informações não condizentes com o que seu cliente teria dito à Folha.
Segundo o advogado, o dinheiro com o qual o delegado comprou os dólares "é a soma do trabalho, da venda de imóvel e da indenização". Mais tarde, Esteves afirmou que, em petição à Justiça, Baltazar deu as explicações que julgou necessárias para comprovar a origem lícita dos recursos. (AM)

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