|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PUNIÇÃO
Ex-prefeito pode recorrer da sentença, que é de 3 meses
Paulo Maluf é condenado à prisão por difamação contra Alckmin
LILIAN CHRISTOFOLETTI
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf (PP) foi condenado a três
meses de prisão e ao pagamento
de multa de R$ 7.500 por crime de
difamação contra o governador
Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
A decisão judicial é de primeira
instância, ou seja, o ex-prefeito de
São Paulo pode e vai recorrer da
sentença. Por se tratar de crime
eleitoral contra a honra, a possibilidade de recurso suspende a aplicação imediata da pena.
O fato ocorreu durante o primeiro turno da disputa pelo governo do Estado de São Paulo, em
agosto de 2002.
À época, Maluf liderava as pesquisas de intenção de voto, seguido por Alckmin -dias antes da
eleição, Maluf acabaria atropelado pelo adversário José Genoino
(PT), que disputou o segundo turno com o tucano. Alckmin foi reeleito governador paulista.
Numa de suas carreatas por São
Paulo, no dia 4 de agosto de 2002,
no bairro da Liberdade, Maluf
disse que o governador tinha "um
ladrão de casaca na família, em
quem se inspirou". Continuou
ainda o ex-prefeito: "Ele aprendeu muito bem as lições que recebeu do ladrão de casaca. Pergunte
a ele quem é. Essa é a parte negra
da história da família dele".
Na sentença, o juízo da 5ª Zona
Eleitoral de São Paulo afirma ter
ficado evidente a intenção de Maluf de ofender o adversário, pois a
declaração foi feita de forma espontânea, sem a instigação dos
jornalistas que o acompanhavam.
A defesa alega que a frase não foi
dita pelo candidato durante a
campanha eleitoral, mas que teria
partido de pergunta formulada
por um jornalista.
Texto Anterior: Publicidade: DNA decide sair de entidade que reúne agências Próximo Texto: Panorâmica - Companheira: Cadela de Lula é enterrada na Granja do Torto Índice
|