São Paulo, quarta-feira, 29 de agosto de 2007

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Telefonema irrita Lula durante leitura de voto, no STF, contra Dirceu

LETÍCIA SANDER
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Enquanto o presidente Lula e três de seus ministros estavam em evento em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, o STF colocava no banco dos réus o ex-ministro José Dirceu. O presidente evitou a imprensa.
E foi por volta das 11h30, quando o ministro-relator, Joaquim Barbosa, anunciava seu voto favorável a que Dirceu responda a processo por formação de quadrilha, que Lula, conversando com um grupo de trabalhadores do metrô de Ceilândia, foi interrompido por um telefonema.
O presidente ficou visivelmente irritado com a conversa. Mais tarde, o Planalto negou que o teor da conversa fosse sobre o julgamento.
No evento, uma visita à estação do metrô de Ceilândia que está sendo finalizada com R$ 30 milhões do governo federal, o presidente disse que não dá para ter "pequenez" e "hipocrisia política" e manter o clima de disputa eleitoral. Ele estava ao lado dos governadores José Roberto Arruda (DEM-DF) e Alcides Rodrigues (PP-GO),
Lula chamou o encontro de "ato de educação democrática" e disse que os governadores sabem que "nunca faltará um centavo" para Brasília ou Goiás porque os dois não pertencem ao seu partido político. Tanto Alcides quanto Arruda apoiaram Geraldo Alckmin (PSDB).
"Não há possibilidade da pequenez política, da hipocrisia política para administrar um mandato de quatro anos de um governador, de um prefeito ou de um presidente da República", disse.
Mais cedo, Arruda, em seu discurso, fez uma série de elogios a Lula.


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