Exames detectaram novos nódulos e vice-presidente estuda a possibilidade de voltar a fazer sessões de quimioterapia

Chefe de gabinete do vice, Adriano Silva afirmou que os exames indicaram que o tratamento feito nos EUA não dava conta da doença

DA REPORTAGEM LOCAL

O vice-presidente José Alencar suspendeu o tratamento experimental ao qual se submetia nos Estados Unidos contra um câncer abdominal. A decisão foi tomada ontem, depois que novos exames mostraram um crescimento da doença.
Novos nódulos tumorais teriam sido detectados no vice-presidente, que fez ontem exames no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Ao sair do hospital, Alencar falou na possibilidade de voltar a fazer sessões de quimioterapia. O tratamento é uma das opções indicadas pelos médicos para combater o câncer, considerado muito agressivo.
Segundo o chefe de gabinete do vice-presidente, Adriano Silva, exames aprofundados e de imagem mostraram que o "tratamento realizado nos EUA não estava sendo suficiente para dar conta da doença".
Na próxima semana, o vice-presidente deve se reunir com os médicos para informar o tratamento que deseja fazer. Ainda ontem, Alencar deixou o hospital e seguiu para Brasília.
O vice-presidente fazia tratamento com uma droga experimental no Centro Oncológico MD Anderson, em Houston (Texas), referência mundial no tratamento de câncer.
No dia 24 de julho, o vice foi submetido a uma colostomia -procedimento no qual se faz uma abertura no abdômen para drenar as fezes. Essa foi a segunda intervenção cirúrgica dele em apenas um mês e a 15ª dos últimos 12 anos em tratamentos contra o câncer, descoberto em 1997.
Segundo os médicos, a colostomia foi necessária em razão da presença de tumores na região pélvica. Os nódulos causavam uma obstrução intestinal e impediam o funcionamento normal do órgão.

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