São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 2006

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Corregedor nega quebra de sigilo de jornalistas

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O corregedor-chefe do Ministério Público do Paraná, Ernani de Souza Cubas Jr., desconsiderou ontem o pedido de providências com quebra de sigilo telefônico de quatro jornalistas defendido pela coordenação jurídica da campanha de reeleição do governador licenciado Roberto Requião (PMDB). Cubas Jr. disse não ser atribuição do órgão investigar categorias profissionais que não promotores de Justiça.
Advogados da coligação de Requião protocolaram pedido de providências na Corregedoria em que solicita a quebra de sigilo telefônico da correspondente da Folha em Curitiba, Mari Tortato, e de três jornalistas da ""Gazeta do Povo". O pedido é extensivo aos promotores de Justiça que coordenaram a investigação sobre a quadrilha de arapongas que fazia grampos de telefonemas de particulares e autoridades. O pretexto é tentar saber se servidores vazaram dados protegidos por segredo de Justiça.
O suposto chefe da quadrilha era o ex-assessor do governo do Paraná Délcio Augusto Rasera, segundo a PIC (Promotoria de Investigações Criminais).
A decisão de Cubas Jr. frustrou a segunda tentativa dos advogados de inibir o trabalho jornalístico sobre o caso. A Folha não conseguiu ouvi-los. (MARI TORTATO)

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