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OUTRO LADO
Foi "caso isolado", diz presidente do PT no Estado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O presidente do PT no Rio
Grande do Sul, Júlio Quadros, classificou como "fato
isolado" a conversa entre
Diógenes de Oliveira e o ex-chefe de Polícia Luiz Fernando Tubino. Para ele, a CPI da
Segurança Pública está agindo com fins políticos para
tentar atingir o partido e o
governo Olívio Dutra.
Quadros afirmou que o PT
"não tem relação com a contravenção" e que "sempre
recebeu recursos de acordo
com o que a lei permite". Para ele, a meta da CPI, que "já
faz parte da disputa eleitoral", é investigar o PT, e não
a "banda podre" da polícia.
A executiva regional do
partido se reúne hoje em
Porto Alegre. O partido ainda não definiu que atitude
tomará em relação a Oliveira, mas admite que ele errou.
"Diógenes já prestou inúmeros serviços [ao PT", só
que nesse episódio teve uma
conduta equivocada. Mesmo sendo uma conversa informal, ele não poderia ter
usado o nome do governador", afirmou Quadros.
Olívio viajou ontem para
Dacar (Senegal), onde participa de reunião do Comitê
Internacional do Fórum Social Mundial. Ele deve voltar
ao Brasil nesta sexta.
(RS)
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