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VISÃO PETISTA
"Municipalização vai depender do Estado"
DA REPORTAGEM LOCAL
A prioridade de um segundo
governo petista no município seria a consolidação do sistema de
assistência social. A municipalização, diz a secretaria de Assistência
Social, Aldaíza Sposati, continuaria, mas para tanto o Estado deve
assumir compromissos, transferindo os recursos necessários.
Leia abaixo trechos da entrevista
com Sposati.
(MB)
Folha - O que muda na área social
caso Marta seja reeleita?
Aldaíza Sposati - Nós consolidaremos todo o trabalho com a
criança e o adolescente. Daremos
continuidade à implantação da da
nova política nacional de assistência social na cidade.
Folha - Por que a prefeitura não
completou a municipalização dos
serviços de assistência?
Sposati - A prefeitura já completou toda a municipalização dos
serviços nacionais. Nos serviços
do Estado, a prefeitura quer que
hajam regras compatíveis com as
que há na prefeitura, referentes a
qualificação e qualidade. A municipalização não pode ser uma precarização da atenção que ela já
conseguiu fazer. O governo do Estado precisa garantir a transferência dos recursos financeiros e impedir os atrasos de três ou quatro
meses que tem praticado.
Folha - A prefeitura não poderia
assumir a diferença de custo para
garantir a qualidade?
Sposati - Claro que não. A legislação fala das responsabilidades
das três esferas de governo. A proposta, como colocada pela Constituição, não é prefeiturização,
não é lava-mãos, colocando toda
a responsabilidade de financiamento para as prefeituras. Não temos uma reforma tributária que
nos dê capacidade para financiar
toda a prestação de serviços.
Folha - Por que os programas de
transferência de renda não estão
integrados com os de assistência?
Sposati - Existe uma intersetorialidade em desenvolvimento. O
modo pelo qual vai se dar a relação do programa Bolsa Família e
as áreas da assistência e do trabalho ainda não está estabelecido.
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