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PSDB diz que assumirá dívida de Alckmin
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O tucano Geraldo Alckmin
(PSDB) declarou ontem ter
deixado dívida de R$ 19,9 milhões na campanha. A direção do PSDB informou que
arcará com o prejuízo.
Segundo os dados da prestação de contas enviados ontem ao Tribunal Superior
Eleitoral, o comitê tucano arrecadou um montante de R$
62 milhões ao longo da campanha. Os gastos atingiram
R$ 81,9 milhões.
No entanto, ao contrário
do PT, que quitou a dívida da
campanha do presidente Lula, o PSDB ainda não saldou
os débitos de Alckmin. Para a
assessoria do TSE, isso pode
levar a um imbróglio jurídico
porque desrespeitaria a legislação eleitoral, que obriga
que as contas estejam "zeradas" no ato da apresentação
da contabilidade final.
Responsável pelas finanças da campanha tucana,
Paulo Bressan disse ter outro
entendimento da lei. "Não
estamos apresentando artifício contábil, estamos mostrando a coisa como ela é,
transparente. A dívida tem
de ser quitada, mas não precisa ser agora", disse.
Ao explicar a dívida, Bressan disse que "as entradas
não se concretizaram da forma planejada": "Não vamos
ser ingênuos porque as dificuldades [em arrecadar] de
quem ganha são menores das
de quem perde". A campanha de Alckmin relatou ter
gasto um montante muito
superior ao declarado por
José Serra em 2002. À época,
Serra informou despesas de
R$ 46,6 milhões (valor corrigido com a inflação). Alckmin usou R$ 81,9 milhões.
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