São Paulo, quarta-feira, 30 de janeiro de 2002

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Libertação ocorre após 14 horas

DA SUCURSAL DO RIO

A libertação do ex-presidente do Banco Nacional, Marcos Magalhães Pinto, e dos demais ex-dirigentes da instituição só foi efetivada 14 horas depois de o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio de Mello, ter concedido a liminar do pedido de habeas corpus dos réus.
Os sete ex-executivos que estavam detidos na carceragem especial do Ponto Zero e no presídio Ary Franco, no Rio, foram liberados às 7h30 de ontem, apesar de a liminar ter sido dada às 17h30 do dia anterior. Virgílio Veloso foi preso em São Paulo e libertado anteontem por volta das 24h.
Segundo a polícia, o atraso se deveu a uma pane nos computadores da Polinter (Polícia Interestadual), que havia feito o registro dos presos na sexta. Com a pane, a Polinter não pôde expedir o "nada consta", provando que os réus não tinham outros mandados de prisão a cumprir, e que tinha de ser anexado ao alvará de soltura.
Os ex-executivos passaram na Polícia Federal para deixar os passaportes -como determinou o presidente do STF em seu despacho- antes de ir para casa. O advogado Nélio Machado, que defende Magalhães Pinto e Nagib Monteiro, disse que todos ficaram muito traumatizados com a prisão, principalmente Nagib Antônio e Antônio Nicolau, que ficaram em celas coletivas -eles não têm curso superior.



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