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Libertação ocorre após 14 horas
DA SUCURSAL DO RIO
A libertação do ex-presidente
do Banco Nacional, Marcos Magalhães Pinto, e dos demais ex-dirigentes da instituição só foi efetivada 14 horas depois de o presidente do STF (Supremo Tribunal
Federal), Marco Aurélio de Mello,
ter concedido a liminar do pedido
de habeas corpus dos réus.
Os sete ex-executivos que estavam detidos na carceragem especial do Ponto Zero e no presídio
Ary Franco, no Rio, foram liberados às 7h30 de ontem, apesar de a
liminar ter sido dada às 17h30 do
dia anterior. Virgílio Veloso foi
preso em São Paulo e libertado
anteontem por volta das 24h.
Segundo a polícia, o atraso se
deveu a uma pane nos computadores da Polinter (Polícia Interestadual), que havia feito o registro
dos presos na sexta. Com a pane, a
Polinter não pôde expedir o "nada consta", provando que os réus
não tinham outros mandados de
prisão a cumprir, e que tinha de
ser anexado ao alvará de soltura.
Os ex-executivos passaram na
Polícia Federal para deixar os passaportes -como determinou o
presidente do STF em seu despacho- antes de ir para casa. O advogado Nélio Machado, que defende Magalhães Pinto e Nagib
Monteiro, disse que todos ficaram
muito traumatizados com a prisão, principalmente Nagib Antônio e Antônio Nicolau, que ficaram em celas coletivas -eles não
têm curso superior.
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