|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Evento renova constrangimento no PSDB
Ao lado de Kassab e FHC em inauguração, Serra justifica ausência de Alckmin e afirma que antecessor não pôde comparecer
Em discurso, Serra enfatiza que modernização de trens começou em gestão do
ex-governador e que ele
foi convidado para evento
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar do esforço de pacificação da semana passada, três
incidentes abalaram de novo as
estruturas do PSDB. Defensor
declarado da aliança com o
DEM, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dividiu
ontem palanque com o prefeito
de São Paulo, Gilberto Kassab e
o governador José Serra para
inauguração de duas estações
da CPTM (Companhia Paulista
de Trens Metropolitanos).
Em Ourinhos para uma palestra, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que, assim
como Kassab, quer disputar a
Prefeitura de São Paulo, não estava lá para foto. Temendo reação, Serra disparou telefonemas frisando que Alckmin fora
convidado e afirmando que
FHC participara a convite do
secretário de Transportes Metropolitanos, Luiz Portella.
"Os primeiros contratos referentes à modernização desta
linha foram assinados pelo ex-governador Geraldo Alckmin,
que queria também homenagear nesta cerimônia, que também foi convidado, mas tinha
um compromisso de trabalho",
justificou Serra, em discurso.
Em entrevista, ele esquivou-se de tratar das eleições. "Hoje
é dia de falar de trem." FHC não
discursou, mas também descerrou a placa de inauguração
da estação Comendador Ermelino. "Estou aqui como "uspiano". Nada a ver com política."
O constrangimento aconteceu no dia em que veio à tona,
no site da revista "Veja", um relatório em que Portella reclama
a Serra dos anos de "falta de
manutenção" do Metrô, antes
sob o comando de Alckmin.
Além disso, em resposta aos
que o acusam de retaliação,
Serra teria dito que os bons tucanos estavam no seu governo
ou na Prefeitura. Como a frase
ganhou publicidade, teve que
se explicar. Em outra solenidade, Kassab disse que "quatro
anos é pouco" para executar o
projeto de governo.
Enquanto isso, a ministra
Marta Suplicy (Turismo), possível candidata do PT à prefeitura, era recebida ontem em
Madri, pelo rei Juan Carlos, da
Espanha.
(RICARDO SANGIOVANNI E CATIA SEABRA)
Texto Anterior: Senado: Lobão Filho quer acabar com suplência Próximo Texto: Eleições 2008: PMDB avisa que pode lançar nome em São Paulo Índice
|