O relatório afirma que não existem fatos para comprovar a eventual omissão do presidente diante do esquema do "mensalão". O texto, porém, diz que Lula não enfrentou "dificuldade" para que, eventualmente, notasse o crescimento do número de parlamentares da base aliada do governo federal
O que diz o relatório:
"Como é de sabença, não incide, aqui, responsabilidade objetiva do chefe maior da nação, simplesmente, por ocupar a cúspide da estrutura do Poder Executivo, o que significaria ser responsabilizado independentemente de ciência ou não. Em sede de responsabilidade subjetiva, não parece que havia dificuldade para que pudesse lobrigar [perceber] a anormalidade com que a maioria parlamentar se forjava. Contudo não se tem qualquer fato que evidencie haver se omitido."
O relatório final da CPI omite o nome de Fábio Luiz Lula da Silva, um dos sócios da empresa de programas de TV sobre jogos eletrônicos Gamecorp, que, em janeiro de 2005, recebeu investimento de R$ 5 milhões da Telemar, concessionária de serviço público, para virar sócia da empresa de Lulinha, como o filho do presidente é conhecido. A Telemar ainda investiu outros R$ 5 milhões para patrocinar os programas da Gamecorp, exibidos na TV Bandeirantes e na Mix TV, durante o ano de 2005.
O relatório final da CPI, porém, trata do tema. Diz que, "sem dúvida, cabe ao Ministério Público angariar novas informações e esclarecer a nação sobre esta questão delicada que desacata a cidadania e fere a credibilidade política do país".


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