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Relator tenta evitar arquivamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A votação que propôs a abertura de processo contra o senador
Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) mal terminara e o relator do
procedimento no Conselho de
Ética, Geraldo Mesquita (PSB-AC), tentou se antecipar a uma
possível manobra da Mesa do Senado para arquivar o caso.
Ele propôs aos colegas de conselho que o processo, ao contrário
do previsto no Regimento da Casa, não fosse encaminhado à Mesa. Os senadores votaram contra.
"A Mesa não é uma instância revisora do conselho. Acho que ganharíamos tempo instaurando o
processo agora mesmo [sem passar pela Mesa]", disse.
"Se a Mesa ousar contrariar a
decisão do conselho, não tenho
dúvida de que haverá recurso ao
plenário", disse o senador Jefferson Péres (PDT-AM), adiantando
um dos caminhos a seguir se houver manobra pelo arquivamento.
Segundo a senadora Heloísa
Helena (PT-AL), além do recurso
ao plenário, é possível a apresentação de voto em separado, contra eventual decisão pelo arquivamento, ainda na fase de apreciação do processo pela Mesa.
Duas outras opções são: entrar
com uma representação de um
partido pedindo a reabertura do
caso ou ainda recorrer ao STF
(Supremo Tribunal Federal), que
tem se recusado a arbitrar questões relacionadas a outros Poderes sob o argumento da autonomia entre eles.
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