São Paulo, sexta-feira, 30 de abril de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

politico.com/playbook
LULA LÁ
A revista saiu ontem, pela primeira vez, com uma capa "foldout" em quatro partes, com fotos de, entre celebridades e empresários, Sarah Palin, Bill Clinton (na principal) e Lula. Com mais de 170 páginas, escolhe as "100 pessoas mais influentes do mundo"

Relações públicas

A revista postou a "lista completa" com Lula no alto e precedida pelo número "1". Na manchete do UOL e de outros no meio do dia, ""Time" elege Lula o líder mais influente do mundo". No fim da tarde, "Lula está entre os líderes mais influentes". E a informação de que "o departamento de relações públicas da revista esclareceu que a lista não é ranking".
Também no portal G1, "o setor de relações públicas explicou que a decisão de colocar Lula como número 1 se deu meramente por razões editoriais".
Nos dois portais, à noite, "Serra parabeniza Lula". Noutros, Dilma também parabenizou.

TOPS
A agência UPI despachou o enunciado "Da Silva encabeça [tops] lista de influentes da "Time'". Na AFP, "Lady Gaga, Bill Clinton e Lula encabeçam lista de influentes".

SÓSIA
A Reuters destacou "Bill é influente, Hillary não". Em análise, o Huffington Post criticou a ausência de Hillary -e ironizou que Lula é "sósia de Paul Krugman".



A AGENDA DE LULA
economist.com

Em editorial e reportagem, com ilustração (acima), a "Economist" saiu em defesa do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e focou "A agenda do Brasil". Diz que "entende" a posição do país e de outros como África do Sul e Egito, que questionam o favorecimento dos EUA a Índia e Israel, não signatários do tratado, mas que "é hora de colocar o interesse coletivo primeiro". Na reportagem, questiona a suposta resistência do Brasil a inspeções da agência de energia e volta a pressionar Lula, longamente, contra a viagem ao Irã, no mês que vem.

LIMITES DE OBAMA
O perfil de Barack Obama na "Time", escrito pelo editor da "New Yorker", destaca que seu "charme" será posto à prova agora pelos "interesses variados demais de China, Índia, Rússia, Brasil e todo o resto". E "não deve ter efeito", pois "tem seus limites".

SEM MONOPÓLIO
Na "Newsweek", "Novo acordo de defesa mostra força crescente do Brasil". Diz que "EUA reconhecem que ficou grande demais para intimidar [bully]". E que, "com a riqueza passando aos emergentes, nem a superpotência detém mais o monopólio".



ÍNDIA QUER BRASIL

A correspondente da BBC Brasil na Índia informou que o país planeja "alocar recursos de US$ 2,5 bi no Brasil", em aquisições, segundo "alto funcionário" da chancelaria. Dois dias antes, também destaque, "Índia quer aviões da Embraer para ampliar frota comercial".
Há um mês, no UOL, um diplomata indiano avisou que, "Por Lula, Índia abre mão de sucessão na ONU".



ROUBINI E A ELEIÇÃO

O economista Nouriel Roubini escreveu na "Forbes" a análise "América Latina vai se expandir em 2010". Diz que revisou para cima a expectativa de crescimento do Brasil. E que o ciclo eleitoral não deve ter maior peso, pois, "independentemente de quem tome o poder entre os principais candidatos", Serra ou Dilma, "a atual política econômica provavelmente será mantida".

FAZENDO O NOME
Na nova "Economist", sob o título "Fazendo o nome por eles mesmos", a lista com as "100 marcas mais valiosas do mundo", da Millward Brown, trouxe "empresas de classe mundial" dos emergentes. "Entre as que entraram estão Baidu, chinesa de web, ICIC, banco indiano, e a Petrobras, a gigante brasileira".

NO BRASIL TEM
Na cobertura da mancha de petróleo no Golfo do México, os sites dos jornais dos EUA davam manchete ontem para o envolvimento de Obama -e o "Wall Street Journal" anotava que a plataforma não tinha um botão de desativação que "a Noruega e o Brasil exigem para se garantirem contra vazamentos".



"Esqueçam teorias conspiratórias. Divirtam-se muito. E torçam, os já saudosos, para que o tio consiga voltar depois dos desafios de 2010."
Do apresentador WILLIAM BONNER , no Twitter, informando que deixa de postar para retomar exercícios contra "dores terríveis" de uma hérnia discal. "A Globo entendeu meu Twitter como algo saudável", acrescenta



Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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