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PROPAGANDA PARTIDÁRIA
Na TV, Alckmin ataca Lula e diz que não "convive com o crime"
DA REPORTAGEM LOCAL
O PSDB utilizou seus programas regionais de TV ontem para se defender dos ataques do PT por conta da crise
na segurança em São Paulo e
mostrar realizações do presidenciável Geraldo Alckmin.
O pré-candidato ao Planalto atacou a conduta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio do mensalão.
"Não sou o tipo de governante que diz que não sabia, que
convive com o crime e com a
corrupção na sala ao lado."
Já José Serra, candidato ao
governo de São Paulo e ex-prefeito da capital que abriu
o programa paulista, não comentou a crise, desencadeada por ataques do PCC, e evitou críticas diretas ao PT.
Líder nas pesquisas de intenção de voto para o governo do Estado, Serra preferiu
destacar realizações do período em que ocupou o Ministério da Saúde na gestão
FHC, como os mutirões contra a catarata, e de seus 15
meses à frente da prefeitura.
Ele justificou sua renúncia
para disputar a eleição:
"Muitas vezes, é um desafio
que nos chama para a luta. Se
é pelo bem comum, é uma luta que vale a pena".
Depois disso, um apresentador falou sobre os ataques.
Defendeu a polícia e citou o
"aproveitamento político"
do caso. "Semana passada, o
partido do presidente Lula
usou este espaço para falar
mal da polícia de SP. Logo o
PT, do presidente Lula, que
tem ministros afastados e
cassados por corrupção. E os
40 envolvidos no mensalão
continuam soltos."
Alckmin fechou o programa com críticas a Lula, líder
nas pesquisas de intenção de
voto. "Não é justo que o presidente Lula, que nunca ajudou nosso Estado, venha
agora atacar a polícia."
Em seguida, foi apresentado como "a nova liderança
que surge no Brasil". Imagens do pré-candidato com o
governador ]Mario Covas,
morto em 2001, foram utilizadas para destacar os quase
12 anos em que o PSDB governou São Paulo.
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