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NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br
Inundação e queda
"Mais uma", anunciou a manchete de Folha Online
e outros sites, depois rádios etc. Era a agência Fitch
com o novo "grau de investimento". A Bolsa até deu
"repique logo após o anúncio, mas o investidor seguiu
na ponta vendedora", estranhou o Valor Online.
No exterior, a Reuters noticiou desde Nova York,
sublinhando que a segunda nota era obrigatória para
os "investidores mais conservadores". E o "Financial Times" avisou, iniciando o texto, que "abre o caminho
para a potencial inundação dos grandes investidores
institucionais". A Bolsa caiu, Ok, "mas não se deve
perder de vista que o mercado global está em crise".
CHINA VEM AÍ
O regulador do setor bancário na China falou à Bloomberg que também os fundos
de investimento chineses estão à procura de mercados
menos afetados pela crise.
"Devem buscar melhores retornos diversificando para
ações de recursos naturais",
afirmou Li Fuan, o regulador,
adiantando Brasil e Austrália
como "as melhores apostas".
MÉXICO PARA TRÁS
A nova "Economist" diz que a Bolsa mexicana decidiu seguir a Bovespa e abrir capital.
Mas o texto destaca que o
"México luta para não ficar
para trás do Brasil" com objetivos "anões" diante do que foi
levantado por aqui. Diz que
sua Bolsa é "muito mais limitada" em opções. A "melhor
esperança" estaria em se unir
logo a alguma "da América".
ACIMA DA CAMADA DE SAL
Passando das 20h de ontem, apareceu pela Reuters no
exterior e pelo Valor Online a notícia de que a "Petrobras
encontra petróleo leve na bacia de Santos". E não apenas
leve, mas "acima da camada de sal" e "lâmina d'água de
235 metros". Curiosamente, desta vez mal ecoou por aqui.
O SEGUNDO CHOQUE
Se for confirmado, o achado
da Petrobras estraga a nova
"Economist", que dá capa para o "choque" do petróleo e
argumenta em favor de aceitar as conseqüências, a começar do repasse ao consumidor,
porque "os novos e gigantes
campos em águas profundas
no Brasil não devem produzir
petróleo por uma década".
Acima do sal, agora, talvez.
BLOOMBERG E A CANA
E o prefeito "Michael
Bloomberg, vice potencial" do
democrata Barack Obama e
também do republicano John
McCain, saiu em defesa do
etanol de cana ontem no
"New York Times". Questionando Obama, McCain e o
protecionismo dos parlamentares, "desafiou" o Congresso
a derrubar a tarifa sobre a importação do etanol brasileiro.
O VILÃO?
"The Wall Street Journal"
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Do site do "Wall Street Journal" à
BBC Brasil, a FAO, da ONU, anunciou
que os biocombustíveis vão ajudar a
manter o preço alto dos alimentos.
A notícia vai na contramão do que o
mesmo "WSJ" deu em manchete
(quadro à dir.) e a agência progressista IPS confirmou ontem que se reproduz no Brasil: o maior peso na inflação global dos alimentos vem dos fertilizantes, acima até
do custo com transporte, atingido pela alta do petróleo.
Em um ano, o custo dos fertilizantes saltou 66% nos EUA.
No Brasil, o ex-ministro Roberto Rodrigues identificou
um "gargalo" que só começa a ceder daqui a dois anos.
"CONVERSA"
economist.com
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A "Economist" publica, sobre a Unasul, que o desejo de integração dos sul-americanos contrasta com as compras crescentes de armamentos. Evita falar em "corrida", dá as compras como resultado do dólar fraco e do crescimento na região, mas não vê maior futuro na "conversa" de união
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