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RIO
Denúncia foi rejeitada, diz defesa
Relator de CPI estadual vai acusar Waldomiro
DA FOLHA ONLINE
A CPI da Assembléia fluminense que investiga irregularidades
na Loterj (Loteria do Estado do
Rio) encerra os trabalhos nesta
quarta-feira e vai acusar o ex-presidente do órgão e ex-assessor do
Planalto Waldomiro Diniz pelos
crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, improbidade administrativa e concussão.
Waldomiro foi flagrado em vídeo de 2002, enquanto presidia a
Loterj, pedindo propina e contribuição de campanha ao empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
A comissão ouviu Waldomiro
em 13 de abril. Ele disse ter sido
"chantageado" por Cachoeira.
Contradições entre os depoimentos de Waldomiro e de Cachoeira
levaram a CPI a promover uma
acareação na semana passada:
ambos reafirmaram as versões.
Concluído o prazo para diligências e depoimentos, o presidente
da CPI, deputado estadual Alessandro Calazans (PV), e os relatores, Paulo Melo (PMDB) e Luiz
Paulo Rocha (PSDB), têm 15 dias
para preparar um relatório, que
será votado na comissão e em plenário, e, se aprovado, será remetido ao Ministério Público, que pode oferecer denúncia à Justiça.
Como a Assembléia entrará em
recesso, Calazans tem na prática,
45 dias para fazer o relatório.
O advogado de Waldomiro,
Luiz Guilherme Vieira, disse que a
denúncia do Ministério Público
Federal contra Waldomiro foi rejeitada na semana passada pela
Justiça: "Uma denúncia rejeitada
significa impropriedade da acusação".
(VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO)
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