São Paulo, terça-feira, 30 de junho de 2009

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NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

AFP/wsj.com
Ontem no "WSJ", soldados protegem o "palácio presidencial"

Bananas

Os jornais americanos buscavam ontem entender a confusão de Barack Obama e sua secretária de Estado diante do golpe militar em Honduras.
O "New York Times" registrou que Hillary Clinton pediu "restauração total da ordem democrática" e até falou em "coup" ou golpe, "mas, quando pressionada por repórter, ela se negou a dizer explicitamente que os EUA pediam a volta de Manuel Zelaya". O trecho sumiu do post, depois.
Em "posição difícil", diz o "NYT", a Casa Branca tem que reagir à acusação de que fez "vista grossa" para o golpe em gestação, dias antes, por ter "laços próximos com os militares hondurenhos".

 

Um diplomata anônimo garantiu ao "Wall Street Journal" que os EUA queriam conter o golpe, mas os militares se negaram a ouvir.
O jornal cita "analistas de América Latina" para alertar que "o golpe complica o esforço de Obama de se ligar à região, onde floresce o antiamericanismo". Para reagir à retórica chavista, ele teria que "defender agressivamente a volta de Zelaya".

 

O "Washington Post" evitou destacar a cobertura, mas deu em chamada que o "golpe", como tratou, é "bem velha escola", com presidente "tirado da cama e levado de avião à Costa Rica".
Por outro lado e mais importante, à noite a home do "WP" postou que Hillary já se negava a usar a palavra "golpe", que obrigaria a cortar os "milhões de dólares em ajuda ao país". Mas Obama usou.



"CALLADITO"
Na manchete on-line do "El País" e por outros europeus como o inglês "Guardian", destaque para o "isolamento mundial" do novo governo em Honduras. O jornal espanhol já postou editorial, dizendo que "uma coisa tem que ficar clara: que os problemas da política sejam resolvidos por políticos -e o exército fique caladinho nos quartéis".

"COUP D'ETAT"
A manchete do francês "Le Monde" à noite levantou os editoriais já publicados na região sobre o "coup d'Etat". Destaca o nicaraguense "La Prensa", que questiona a ação e alerta ser "golpe de Estado de novo gênero", apoiado pelo Judiciário. Cita editoriais de três jornais hondurenhos, que pedem "calma" e evitam dar apoio direto ao golpe.



O PÃO E A CULPA
NBr/uol.com.br
Nas manchetes dos portais ao "Jornal Nacional", ontem, a prorrogação pelo governo da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados. O UOL sublinhou que o "pão fica isento até 2010".
Agência Brasil, Valor Online, Reuters Brasil e a agência Bloomberg, esta em destaque no Yahoo News, ressaltaram que o governo também "reduz juros para investimento".
Com imagem e chamada para vídeo no alto da home, o UOL ainda destacou ao longo de ontem, sobre o anúncio, que o ministro Guido "Mantega culpa governo Serra por redução menor do IPI" (acima).



#CHUPA
twitter.com/APlusK - twitter.com/christianpior - twitter.com/kibeloco - twitter.com/APlusK
Começou na tarde de domingo, com o ator Ashton Kutcher provocando brasileiros por Twitter (esq.) antes da final entre EUA e Brasil. O portal Terra destacou, a uma hora do jogo. Com os 2 a 0 no primeiro tempo, o ator foi além e causou as primeiras reações, em inglês. Fim de jogo e Christian Pior (esq.) postou "Galera, CHUPA nos trending topics, Já!". O Kibeloco entrou pouco depois (esq.). Algumas horas e Kutcher, que conta 2,5 milhões de seguidores, postou "parabéns": "Chupa é agora número 1, como o Brasil" (esq.). Também sua mulher, Demi Moore, twitou sobre o "poder" do Brasil. Ecoou por Globoesporte.com, Veja.com, até no exterior



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