São Paulo, quarta-feira, 30 de agosto de 2000 |
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ALAGOAS Juiz não pronuncia pistoleiro pelo assassinato da ex-deputada Ceci Cunha O juiz da 1ª Vara Criminal de Alagoas, Daniel Aciolly, pronunciou o ex-deputado federal Talvane Albuquerque e dois de seus assessores como responsáveis pelos assassinatos da ex-deputada Ceci Cunha (PSDB-AL) e de mais três parentes dela, em dezembro de 1998. A decisão do juiz, que levará os três réus a julgamento em júri popular, não incluiu o pistoleiro Maurício Novaes, o "Chapéu de Couro", que foi absolvido. Talvane Albuquerque, acusado de ter mandado assassinar a deputada para ficar com a vaga dela na Câmara, pois era o primeiro suplente, foi cassado no início de 1999. O ex-deputado teria se reunido com o pistoleiro em Juazeiro (BA). O objetivo, segundo conclusão do juiz, era matar o deputado Augusto Farias (PPB), irmão do empresário Paulo César Farias, o PC, que era da mesma coligação. Em vez de matar Augusto Farias, o pistoleiro teria avisado o deputado. O juiz disse que o jardineiro Valmir Campos, que afirmou ter visto "Chapéu de Couro" deixando a casa onde ocorrera a chacina, mentiu. Segundo ele, dois parentes da deputada reconheceram apenas Jadielson Barbosa e Mendonça Medeiros, assessores de Albuquerque, como os autores materiais. Albuquerque, que cumpre prisão domiciliar, nega o crime e recorreu. (DA AGÊNCIA FOLHA) Texto Anterior: Panorâmica: Ministro da Fazenda critica plebiscito sobre a dívida liderado pela CNBB Próximo Texto: Folha Eleições 2000 São Paulo: Alckmin cresce 5 pontos em 4 dias e está em 2º ao lado de Maluf, Erundina e Tuma Índice |
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