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OPERAÇÃO HURRICANE
PF volta a prender líderes da suposta máfia do jogo no Rio
DA SUCURSAL DO RIO
Os contraventores Aniz Abrahão David, o Anísio, Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, ex-presidente da Liga das Escolas de
Samba do Rio, e Antonio Petrus Kalil, o Turcão, voltaram ontem à prisão.
Eles estão entre as 12 pessoas acusadas de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis que foram presas pela Polícia Federal na quarta
fase da Operação Hurricane
(furacão, em inglês). As prisões dessa fase são relacionadas às investigações sobre lavagem de dinheiro.
Turcão vai cumprir prisão
domiciliar por ter 82 anos.
Quinze pedidos de prisão
temporária (30 dias) foram
expedidos, mas três pessoas
estão foragidas. Bens dos indiciados, suspeitos de ter origem na lavagem de dinheiro,
foram seqüestrados por determinação da Justiça.
Dos 15 acusados,13 já tinham sido detidos em fases
anteriores da operação, mas
libertados por decisões judiciais. Marcelo Calil Petrus,
sobrinho de Turcão, foi preso pela primeira vez. Calil é
apontado como o responsável pelos negócios do tio.
Marcos Antonio Machado
Romeiro, que, segundo a PF,
também é integrante da cúpula da contravenção, foi denunciado e preso pela primeira vez. Paulo Roberto
Ferreira Lino, Laurentino
Freire dos Santos e Lucinio
Soares Bastos são considerados pela PF como foragidos.
A primeira fase da Operação Hurricane ocorreu há
quatro meses e foi deflagrada
contra a exploração dos jogos ilegais e a compra de decisões judiciais que beneficiaram os contraventores.
Entre os detidos estavam
pessoas ligadas ao Carnaval
do Rio, autoridades da PF e o
desembargador José Eduardo Carreira Alvim, ex-vice-presidente do TRF da 2ª Região. Segundo a Superintendência da PF no Rio, a quarta
fase da Hurricane é resultado da análise do material
apreendido na primeira parte da operação.
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