|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Computadores
e internet ainda são para poucos
DA SUCURSAL DO RIO
Apesar do aumento de 11,4%
de 2002 para 2003 no número
de domicílios com microcomputadores, a Pnad de 2003 revela uma desigualdade marcante quando se compara o
acesso segundo a classe social.
Em 2003, 15,3% dos domicílios tinham computador e
11,4% acesso à internet. Essa
porcentagem varia muito de
acordo com a renda. Entre os
domicílios com renda acima de
20 salários mínimos, 78,3% tinham computador e 71,4% estavam conectados à internet.
Nas casas com renda inferior a
dez mínimos (onde moram
84,6% da população), essas
porcentagens caem, respectivamente, para 8,2% e 5,1%.
Para o diretor-executivo do
CDI (Comitê pela Democratização da Informática), Rodrigo
Baggio, o dado mostra que o
avanço do computador e do
acesso à internet no país ainda
está restrito às classes altas.
Se o computador ainda está
longe de se popularizar, a Pnad
confirma que o acesso ao telefone, principalmente celulares,
continua crescendo.
A opção de ter apenas telefone celular é mais usada pelas famílias mais pobres. Em 2003,
91,3% dos 5,5 milhões de domicílios que tinham somente celular tinham renda inferior a
dez salários mínimos.
Texto Anterior: Outro lado: Dados refletem ajustes feitos em 2003, diz governo Próximo Texto: Mais casas têm rede de esgoto e iluminação Índice
|