São Paulo, domingo, 30 de setembro de 2007

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EFEITO RENAN

Conselho de Ética do Senado está paralisado há um mês

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Com três processos de cassação de mandato contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em curso, o Conselho de Ética completará nesta semana um mês de plena inatividade. Desde que recomendou ao plenário a perda de mandato de Renan no caso Mônica Veloso, o conselho não voltou a se reunir, não ouviu nenhum depoimento e ainda segue com dois dos três processos - justamente os considerados mais complicados para o presidente do Senado- sem sequer a definição de um relator.
Em ordem cronológica, Renan enfrenta ainda três frentes de investigação: 1) denúncia de que fez tráfico de influência para beneficiar a Schincariol; 2) acusação de ter usado laranjas para comprar rádios em Alagoas; 3) denúncia de que se beneficiou de um esquema de desvio de recursos de ministérios chefiados pelo PMDB.
A última reunião do conselho foi em 5 de setembro.
O caso Schincariol foi o que chegou mais perto de ser resolvido. O relator, João Pedro (PT-AM), estava decidido a arquivar o caso, mas, pressionado pelo PT e pela oposição, decidiu "congelar" o processo.
Sobre os demais processos, o presidente do conselho, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), afirma ter ouvido quatro recusas para a relatoria e, diante disso, queixa-se de "dificuldade para encontrar um nome".
(SILVIO NAVARRO)


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