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PT vê vitória em 4 capitais e derrota em 2
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Dois dias antes do segundo turno das eleições municipais, a cúpula do PT avaliava que o cenário
mais provável é o de derrota em
duas capitais, disputa muito difícil em três e vitória mais tranqüila
em quatro.
Em reuniões para analisar a situação eleitoral do partido nesta
segunda rodada da disputa municipal, petistas reunidos em São
Paulo concluíram que a situação
em São Paulo, Porto Alegre e Curitiba é muito difícil, mas não está
perdida. Em Fortaleza, Cuiabá,
Vitória e Porto Velho, o PT deve
vencer, e em Belém e Goiânia, sair
com a derrota.
O partido ponderou que os candidatos petistas nas capitais do
Pará e de Goiás, Ana Júlia e Pedro
Wilson, respectivamente, enfrentam grande dificuldade e não devem conseguir se eleger -reeleger no caso de Wilson.
Em Belém, segundo pesquisa
Ibope realizada no último dia 28,
a candidata do PT, Ana Júlia, tem
40% das intenções de voto, contra
54% do candidato do PTB, Duciomar Costa.
Pesquisa realizada pelo Ibope
em Goiânia entre os dias 19 e 21 de
outubro, mostra o candidato do
PT bem atrás do adversário: o
prefeito Pedro Wilson tem 34%
das intenções de voto, contra 55%
do candidato do PMDB, Íris Rezende.
Fôlego
As campanhas da prefeita Marta
Suplicy, candidata à reeleição em
São Paulo, e de Raul Pont, em
Porto Alegre, ganharam fôlego
nesta última semana da campanha, após a divulgação de pesquisas de intenções de voto que mostram queda da desvantagem em
relação aos respectivos adversários, José Serra (PSDB) e José Fogaça (PPS).
O partido tem feito acompanhamentos diários, por meio de
telefone, sobre a situação dos candidatos nessas duas cidades.
"Estamos animados. Até domingo, vamos virar", disse o presidente do PT, José Genoino.
O partido aposta ainda no desempenho da prefeita no último
debate da campanha que seria
realizado na noite de ontem.
Segundo o último levantamento
do Datafolha, divulgado na quarta-feira, a diferença entre Marta e
Serra caiu de dez para sete pontos
percentuais. Já o Ibope apontou
que a diferença entre as duas candidaturas passou de 14 pontos
percentuais para nove.
O presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e o ministro José Dirceu (Casa Civil) afirmaram nesta semana
que o clima é de "virada".
(JULIA DUAILIBI E EDUARDO SCOLESE)
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