São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2004

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PT vê vitória em 4 capitais e derrota em 2

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dois dias antes do segundo turno das eleições municipais, a cúpula do PT avaliava que o cenário mais provável é o de derrota em duas capitais, disputa muito difícil em três e vitória mais tranqüila em quatro.
Em reuniões para analisar a situação eleitoral do partido nesta segunda rodada da disputa municipal, petistas reunidos em São Paulo concluíram que a situação em São Paulo, Porto Alegre e Curitiba é muito difícil, mas não está perdida. Em Fortaleza, Cuiabá, Vitória e Porto Velho, o PT deve vencer, e em Belém e Goiânia, sair com a derrota.
O partido ponderou que os candidatos petistas nas capitais do Pará e de Goiás, Ana Júlia e Pedro Wilson, respectivamente, enfrentam grande dificuldade e não devem conseguir se eleger -reeleger no caso de Wilson.
Em Belém, segundo pesquisa Ibope realizada no último dia 28, a candidata do PT, Ana Júlia, tem 40% das intenções de voto, contra 54% do candidato do PTB, Duciomar Costa.
Pesquisa realizada pelo Ibope em Goiânia entre os dias 19 e 21 de outubro, mostra o candidato do PT bem atrás do adversário: o prefeito Pedro Wilson tem 34% das intenções de voto, contra 55% do candidato do PMDB, Íris Rezende.

Fôlego
As campanhas da prefeita Marta Suplicy, candidata à reeleição em São Paulo, e de Raul Pont, em Porto Alegre, ganharam fôlego nesta última semana da campanha, após a divulgação de pesquisas de intenções de voto que mostram queda da desvantagem em relação aos respectivos adversários, José Serra (PSDB) e José Fogaça (PPS).
O partido tem feito acompanhamentos diários, por meio de telefone, sobre a situação dos candidatos nessas duas cidades.
"Estamos animados. Até domingo, vamos virar", disse o presidente do PT, José Genoino.
O partido aposta ainda no desempenho da prefeita no último debate da campanha que seria realizado na noite de ontem.
Segundo o último levantamento do Datafolha, divulgado na quarta-feira, a diferença entre Marta e Serra caiu de dez para sete pontos percentuais. Já o Ibope apontou que a diferença entre as duas candidaturas passou de 14 pontos percentuais para nove.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro José Dirceu (Casa Civil) afirmaram nesta semana que o clima é de "virada". (JULIA DUAILIBI E EDUARDO SCOLESE)


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