São Paulo, sexta-feira, 30 de novembro de 2007

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PMDB cobra reivindicações feitas ao Planalto

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Após jantar com o ministro José Múcio (Relações Institucionais), a bancada do PMDB no Senado espera o enquadramento de ministros e o atendimento de pedidos feitos ao governo para não criar "problemas" na votação da CPMF.
O encontro, o primeiro com Múcio nomeado, aconteceu anteontem à noite, na casa de Roseana Sarney (PMDB-MA), e contou com a presença de 15 dos 20 membros da bancada.
Quatro dos faltosos estão na lista dos que pretendem votar contra a CPMF -Mão Santa (PI), Jarbas Vasconcelos (PE), Pedro Simon (RS) e Geraldo Mesquita Jr. (AC). José Sarney (AP) está em Nova York.
"Simon e Geraldo Mesquita ainda podem mudar de idéia. Se conseguirmos 18 dos 20 votos, será um bom número", disse o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR).
Para tanto, é preciso contar com o empenho do governo para evitar que a bancada seja contaminada pelo grupo rebelde. "Eu acho que agora é necessário que haja o esforço pessoal do presidente da República", afirmou o líder do PMDB, Valdir Raupp (RO). Nesse sentido, o jantar com o novo ministro serviu como primeiro passo. "Ele disse que não vai acumular problemas, que vai levá-los ao presidente Lula", afirmou Valter Pereira (PMDB-MS).
Pereira é um dos que já ameaçou votar contra a CPMF. Apesar de negar, ele reivindica o comando da Funasa em Mato Grosso do Sul. Após o jantar, mostrou-se disposto a não criar problemas para o governo.
Antigo aliado dos Sarney, Gilvam Borges (AP) se diz favorável à CPMF. Mas não deixa de apontar insatisfações dentro da bancada. "Tem ministro vaselina e ministro executor. Alguns precisam ser enquadrados. Existem muitos pedidos represados." (ADRIANO CEOLIN)


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