DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

A Folha procurou, desde a última segunda-feira, representantes da Prefeitura de Fortaleza, da campanha de Luizianne Lins (PT) à reeleição e das construtoras que fizeram doações, para que comentassem os valores e prazos das contribuições.
A prefeitura disse que as doações são legais e que a inexistência de um financiamento público de campanha obriga as candidaturas a procurar a iniciativa privada. Luizianne não poderia falar, pois está na Europa.
A reportagem fez ligações para as sedes da Beta, Trana, Engexata, G&F e Fujita e, ao procurar os responsáveis pelas doações eleitorais, a resposta recebida foi a de que a pessoa estava em reunião ou não podia falar. No caso da EIT, foi solicitado envio de um e-mail com as perguntas, mas não houve resposta.
Segundo o TRE-CE, não há, na Lei Eleitoral, qualquer restrição a doações após a divulgação do resultado eleitoral. O prazo seria limitado à data final da entrega da prestação de contas, que é de até 30 dias após o pleito. (KF)


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