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outro lado
Para Casa Civil, não houve ilegalidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Casa Civil informou
ontem, por meio da assessoria de imprensa, que "os
servidores que forem convocados e/ou convidados
prestarão todos os esclarecimentos necessários".
Além da secretária-executiva, Erenice Guerra,
vão depor quatro funcionários da Casa Civil. Entre
eles, Norberto Timóteo,
secretário de administração, citado em depoimentos anteriores como o responsável por montar a
equipe que trabalhou na
confecção do dossiê.
Questionada sobre o fato de a ordem para confeccionar o dossiê ter partido
de Erenice, a Casa Civil
afirmou que "o trabalho de
digitação dos dados foi feito exclusivamente para
alimentação do Sistema de
Suprimento de Fundos".
Para a pasta, não houve
afronta às normas legais.
A pedido do Ministério
Público Federal, a polícia
também fará acareação
entre o ex-funcionário da
Casa Civil, José Aparecido
Pires, e o servidor do Senado, André Fernandes.
"Não tenho problemas
com acareação, nunca tive", disse Fernandes.
O advogado de Pires
afirmou "que o processo é
nulo e as informações [do
dossiê] não são sigilosas,
portanto não há qualquer
tipo de crime".
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