São Paulo, quarta-feira, 31 de março de 2010 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br A esfinge monetária
Na manchete de Reuters Brasil e outros, "Meirelles mantém suspense e deixa decisão para quarta". Num post da "Veja", "Meirelles, a esfinge". E o "Financial Times" adiantou reportagem sobre "o futuro do ex-presidente mundial do BankBoston", que "manteve políticas ortodoxas diante das críticas de políticos governistas e oposicionistas e de líderes empresariais e sindicais". O correspondente Jonathan Wheatley ouve Jim O'Neill, do Goldman Sachs, que se diz "preocupado que as pessoas estejam pensando que esta eleição não importa". Para o economista, "o Brasil tem a melhor política monetária dos Brics e é essencial que isso seja mantido" pelo próximo governo. CARGO No iG, além da "primeira opção", Alexandre Tombini, diretor no BC, e de outra de "menos chance", Luciano Coutinho, presidente do BNDES, a vaga de Meirelles teria novo nome a "circular fortemente nos muitos boatos": Nelson Barbosa, secretário na Fazenda. E MAIS CARGO Também no iG, outros nomes para um outro cargo. Brasil, Argentina e os EUA negociam o novo presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Na corrida estão o ex-ministro Antonio Palocci e o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. "MELHORES"
"Por que" ele está na lista, explica o semanário ligado ao "Wall Street Journal": "Ergueu um gigante sul-americano de petróleo que rivaliza com a Exxon". ROYALTIES 1 De Gabrielli, por iG e outros, sobre a atual divisão dos direitos sobre petróleo: "Não acho justo o Rio ganhar R$ 7,5 bilhões enquanto o meu Estado da Bahia ganha R$ 246 milhões". Na coluna "O Presidente Responde", Lula disse esperar que o Congresso, "passadas as eleições, saiba encontrar uma solução que contemple todos os Estados". ROYALTIES 2 Na escalada do "Jornal Nacional" e na manchete do G1, o senador Francisco Dornelles (RJ), cotado para vice de José Serra, propôs retirar os royalties sobre o petróleo hoje destinados à União, deixando só Estados e municípios. Dornelles também defende manter, para o pré-sal, as regras de concessão criadas no governo FHC. A PRÓXIMA REFORMA Na manchete on-line do "Wall Street Journal", ontem à tarde, "Nações pressionam G20 por reforma financeira". EUA, Reino Unido e França, mais Canadá e Coreia do Sul, cobram "outros líderes" a "retomarem o compromisso e efetivarem" os compromissos da agenda econômica do grupo, que reúne ricos e emergentes. China e Índia seriam seus alvos, mas também o Brasil estaria "se movendo mais devagar" do que EUA e Europa, postou o "FT" em sua reportagem sobre o tema, ontem. Todos esperam, de qualquer maneira, a proposta do FMI para o "imposto sobre bancos". CRISE? Em sua coluna no "New York Times", já traduzida no UOL, o economista Paul Krugman diz que a Casa Branca é otimista, mas ele próprio não está "tão certo" que o Congresso dos EUA aprova a reforma financeira, para maior regulação dos bancos pós-crise. QUE CRISE? O britânico "Telegraph", na mesma linha, alerta que a reforma financeira que devia passar com facilidade nos EUA, devido à crise, está emperrada. O plano de Paul Volcker já estaria "morto". EUA e Reino Unido agora dependeriam de estímulo externo para avançar. OUTRA IGREJA CATÓLICA
Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Vannuchi afirma que imprensa age como "partido de oposição" Próximo Texto: Rejeição cai, mas Congresso permanece mal avaliado Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |