DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Waldir Pires criticou a forma de classificação de despesas do Orçamento, que não considera como investimentos parte dos gastos feitos na área social, como a transferência de renda do Bolsa-Família.
"São considerados investimentos gastos numa estrada, numa cadeira, mas não com as pessoas. (...) Essa classificação merece repúdio."
Essa crítica já foi feita pelo presidente Lula e autoridades do governo. Segundo o Planejamento, uma pequena parte dos gastos da Saúde, por exemplo, é contabilizada como investimento, cerca de 7%. Programas que não têm duração limitada não são considerados investimentos.
A Folha se baseou na classificação de gastos usada pela lei orçamentária e pelo Tesouro para avaliar os principais investimentos com verba dos impostos. São mais de 300 os programas de investimento. Não foram considerados gastos com pessoal e com a máquina pública nem pagamento de juros.


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