DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A comissão designada pela Casa Civil para apurar o vazamento do dossiê com gastos do governo FHC sugere punição ao ex-funcionário José Aparecido Nunes Pires, responsabilizado pelo ato. Caberá ao TCU (Tribunal de Contas da União) decidir se cumpre ou não a penalidade.
Formada pelo corregedor-geral adjunto da CGU (Controladoria Geral da União), Carlos Higino Ribeiro de Alencar, e pelos servidores Celso Lourenço Moreira Correa e Hélio Saraiva Franca, a comissão entregou ontem os resultados de 60 dias de investigação à ministra Dilma Rousseff. A Casa Civil não divulgou o teor do documento. Há duas possibilidades de sanção: advertência ou suspensão temporária.
Segundo a assessoria, a Casa Civil submeterá o conteúdo do relatório à área jurídica, e então enviará o texto ao TCU, que é o órgão de origem de Aparecido e para onde ele voltou depois que pediu exoneração da Casa Civil, em maio, em meio ao escândalo.
Aparecido foi indiciado pela PF por ter saído de seu computador o e-mail com as planilhas feitas pela Casa Civil. Segundo a Folha apurou, o relatório preliminar da comissão classificou a conduta dele como "desleal".


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