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Eleição direta voltou em 53, e Jânio venceu
DA REDAÇÃO
A cidade só voltou a eleger diretamente seus prefeitos em 1953, e
Jânio Quadros foi eleito com dois
terços dos votos. Usou sua gestão
para lançar sua candidatura ao
governo do Estado e foi eleito no
ano seguinte, derrotando o ex-governador Adhemar de Barros.
O mesmo Adhemar foi eleito
prefeito em 1957. Alargou avenidas, reformou a praça Roosevelt,
construiu o hospital do Tatuapé e,
como seu rival, usou a máquina
para preparar suas campanhas.
Em 1961, Prestes Maia reassumiu a prefeitura e prosseguiu na
implantação de seu plano: abriu a
atual avenida 23 de Maio e iniciou
a construção das duas marginais.
Foi sucedido por José Vicente Faria Lima, que manteve a ênfase no
transporte rodoviário (concluiu a
23 de Maio e a Radial Leste, fez o
complexo do parque D. Pedro 2º e
a Marginal Tietê), em detrimento
do transporte coletivo. Erradicou
os bondes em 1968, mas criou
duas empresas municipais: a Cohab, em 1965, e o Metrô, em 1966.
Paulo Maluf manteve o viés rodoviarista de Faria Lima, construindo o "Minhocão". Já Figueiredo Ferraz priorizou o metrô.
A administração de Olavo Setubal (1975-1979) concluiu a linha
norte-sul do metrô em 1975 e, para isso, reformou também a praça
da Sé. No ano seguinte, começou
a implantar os calçadões no centro e as faixas privativas para ônibus. Em 1979, inaugurou o primeiro trecho da linha leste-oeste
do metrô. Entregou 30.000 casas.
Em 1983, o governador Franco
Montoro (PMDB) nomeou Mário
Covas a prefeitura. Implantou o
primeiro corredor exclusivo de
ônibus, construiu 74 escolas, 70
creches e 33.000 casas populares.
Com a volta das eleições diretas,
Jânio foi novamente eleito. Retomou a orientação rodoviarista de
Prestes Maia, iniciando a construção dos túneis sob o rio Pinheiros
e sob o parque Ibirapuera. Reurbanizou o vale do Anhangabaú.
Seguiram-se as gestões de Luiza
Erundina (PT) e de Paulo Maluf
(PDS), de estilos opostos: Erundina priorizou a ampliação da frota
de ônibus, Maluf privatizou a
CMTC e investiu em obras viárias. Na área de habitação, Erundina priorizou os mutirões na periferia, Maluf verticalizou favelas.
Erundina fez seis hospitais, e Maluf transferiu o sistema ao PAS.
Marta Suplicy implantou o bilhete único no transporte coletivo
e criou os CEUs (Centros Educacionais Unificados), mas também
investiu em túneis e avenidas.
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