São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 2006 |
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Painel Renata Lo Prete - painel@uol.com.br Escravos de Jó
O PFL se agarra com todas as forças a uma de suas
últimas tábuas de salvação após o naufrágio eleitoral:
quer porque quer convencer o PSDB a lhe dar suporte
para disputar a presidência do Senado. Bumerangue. Há quem ache que a afoiteza da ala "desenvolvimentista" do governo contribuirá para selar a permanência de Henrique Meirelles no Banco Central. Tricô. O governador reeleito de Minas telefonou ontem para Lula. "Ô, Aécio, pensei que você não quisesse mais falar comigo", disse o presidente todo bem-humorado. Tucano e petista combinaram de se encontrar depois do feriado. Sabor especial. Diante dos números da votação em Minas, que recebeu do prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, Lula se deliciou especialmente com um dado: os 73% obtidos em Juiz de Fora, terra de Itamar Franco. Em órbita. Quando Luiz Dulci proclamou, em discurso na festa petista de domingo, que foi a vitória "de todos os que acalantam o sonho do socialismo", seus próprios correligionários o olharam como se o ministro tivesse acabado de chegar de Marte.
Nova era. Manifestantes
pró-Lula agridem jornalistas,
o presidente da Fenaj diz
bem-feito, e Marco Aurélio
Garcia sugere que os meios de
comunicação peçam desculpas ao governo. Começou
bem a anunciada fase de distensão no relacionamento
Planalto-imprensa. Esboço 2. Também integrantes da transição, o vereador de Recife Danilo Cabral (PSB) e o procurador Isael Braga devem estar no secretariado. O governador eleito pretende abrigar todos os aliados, inclusive o PT. Terceiro turno. Roberto Requião (PMDB) desferiu ontem duros ataques aos adversários e à imprensa, mantendo o clima bélico que marcou a campanha no Paraná. Em resposta, Osmar Dias (PDT), derrotado por pouco mais de 10 mil votos, anunciou a criação de um governo paralelo. Encaixe. Requião deve oferecer uma secretaria à petista Gleisi Hoffmann, que perdeu a eleição para o Senado. Ela é cotada para concorrer à Prefeitura de Curitiba em 2008. Lua-de-mel. Em Santa Catarina, a parceria PT-PP deve perdurar até as eleições municipais. A base para as alianças são as 41 cidades do Estado onde Lula e o candidato derrotado ao governo, Esperidião Amin, bateram os adversários no segundo turno.
Índex. Embora Antônio
Carlos Pannunzio (SP) lidere
a bolsa de apostas para virar
líder do PSDB na Câmara,
ainda pode haver mudança. O
certo é que o cargo não será
dado a nenhum deputado do
grupo alckimista, o que lança
pelos ares, entre outras, a candidatura de Sílvio Torres (SP).
Em abril, logo depois de ter sido escolhido candidato do
PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin foi recebido na casa
de Renan Calheiros (PMDB-AL) em Brasília. Do jantar
participaram ainda colegas do presidente do Senado e
convidados de seu Estado. Já de madrugada, Jorge Oliveira, jornalista alagoano, aproximou-se do tucano: |
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