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Tasso afirma que oposição será "dura e enérgica"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), prometeu ontem uma oposição
"dura e enérgica" ao segundo
mandato do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), disse
que a reeleição não significa
"anistia aos crimes cometidos",
mas admitiu a chance de diálogo com o Planalto para tratar da
agenda de futuras reformas.
Ao admitir a abertura do diálogo, entretanto, o tucano mandou um recado direto: "Os governadores José Serra e Aécio
Neves são incooptáveis pelo governo", em referência a um
eventual pacto com os governadores eleitos em São Paulo e
Minas Gerais.
"Não precisamos autorizar
nenhum governador a conversar com o presidente da República, é uma conversa institucional e necessária".
As declarações de Tasso foram dadas em resposta ao aceno do governo para uma aproximação com partidos de oposição. "Não se corta o diálogo, o
que não se abre são portas para
cooptação, coalizão e alianças.
Não se abre mão de uma oposição enérgica e que não se entenda que a eleição significa
anistia para crimes."
Ele afirmou que manterá as
ações em curso na Justiça Eleitoral contra a candidatura de
Lula. "Ninguém vai ficar impune, e nem nós vamos aceitar,
por causa das eleições."
Ele também rechaçou que o
partido poderia passar por uma
reestruturação mirando as
eleições de 2010. "Vamos é partir para cima, nada de mergulhar, foram 40 milhões de pessoas que confiaram na gente
[...] A oposição fortalece, dá
músculos e idealismo ao partido político que se perdem
quando se está no poder."
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