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Franca vive sob ameaça
DA FOLHA RIBEIRÃO
O Marathon/Franca, o mais tradicional time do basquete brasileiro, corre o risco de perder a hegemonia no esporte, com a devastadora presença do Vasco e de outros investidores.
O clube carioca levou cinco jogadores e mais o técnico Hélio
Rubens para o Rio, em um período inferior a um ano, o que obrigou o time a uma renovação forçada. O resultado foi a perda do título paulista para o Tilibra/Bauru,
em janeiro, e os constantes deslizes no Campeonato Nacional em
que, apesar de disputar os playoffs, perdeu partidas consideradas fáceis.
Quando não contou com os
atletas mais experientes, como os
alas Fernando Minucci e Chuí, o
time não foi bem.
O contrato com a Marathon,
que vence em agosto, ainda não
foi renovado. A diretoria do clube
informou que a possível renovação vai ser benéfica para a equipe.
O clube teria mais de R$ 600 mil
a receber da empresa, por conta
da desvalorização do real. A Marathon seguiu a cotação de R$ 1,20
para cada US$ 1 desde o período.
"Vamos tentar fazer um pacote
só, incluindo esse valor", disse o
presidente do Franca Basquete,
José Ricardo Rodrigues. O time é
o atual tricampeão brasileiro e
campeão pan-americano.
A equipe foi considerada pela
Confederação Brasileira de Basquete o melhor time dos anos 90.
O COC/Ribeirão -eliminado
na primeira fase do Nacional-
dispensou o treinador Edvar Simões e os dois jogadores norte-americanos, Tony Graves e Andrew Moten, para contratar um
técnico que trabalhe mais com as
categorias de base.
Já o Tilibra/Bauru redirecionou
o investimento e deve ficar apenas
com quatro atletas da equipe que
foi campeã paulista.
"Renovei por mais um ano com
o Bauru e aguardo para ver como
vai ficar, mas vai haver investimento em categorias inferiores",
disse o técnico Guerrinha.
O time de Bauru também foi eliminado na primeira fase do Campeonato Nacional.
(MARCELO TOLEDO)
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