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FUTEBOL
Time tem cerca de R$ 800 mil para receber por partidas realizadas no Campeonato Paulista; falta de verbas impede novas contratações
Guarani espera cotas para pagar salários
free-lance para a Folha Campinas
O Guarani depende das cotas das
próximas partidas do Campeonato
Paulista para pagar parte dos salários dos jogadores, atrasados há
três meses.
O time tem cerca de R$ 800 mil a
receber. Cada jogo deve render
uma cota de R$ 400 mil ao clube de
Campinas. Com o montante, seria
paga uma folha e meia dos jogadores, segundo o próprio clube.
O Guarani passa por dificuldades
e até desistiu de novas contratações. A crise foi agravada com o
cancelamento da venda do passe
do volante Ricardinho, que havia
sido negociado por R$ 800 mil com
uma equipe da Croácia.
A transação foi cancelada depois
que a diretoria do Guarani discordou de algumas exigências feitas
pelos croatas.
"Quando recebermos as cotas
dos jogos com a Internacional de
Limeira e com o Barbarense, tudo
será resolvido", afirmou o presidente do Conselho Deliberativo do
Guarani, Raul Celestino.
O presidente do clube de Campinas, Luiz Roberto Zini, foi procurado ontem, mas não foi encontrado. Segundo informações do clube, Zini passou o dia de ontem em
São Paulo.
Apesar dos atrasos, os jogadores
preferem não comentar o assunto.
Eles descartam reclamar dos atrasos com a diretoria. "O clima na
equipe é bom", disse um jogador.
Arbitragem
A Folha apurou que Beto Zini foi
a São Paulo ontem para reclamar
sobre a arbitragem da partida entre São Paulo e Guarani, realizada
no sábado passado, que terminou
em um empate de 2 a 2.
O jogo teve a arbitragem de Sidrack Marinho.
Uma das reclamações seria sobre
um pênalti não marcado para o time.
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