free-lance para a Folha

Representantes dos 4.500 motoristas e cobradores de ônibus e empresários do setor de Campinas devem se encontrar hoje, às 11h30, com o prefeito Francisco Amaral (PPB), para pedir maior rigor na fiscalização do transporte alternativo, dos perueiros.
Na reunião, a administração será pressionada a fiscalizar. Caso contrário, os trabalhadores do setor podem realizar mais uma greve dos ônibus.
Na última sexta-feira, os motoristas realizaram uma greve de 14 horas, deixando 120 mil pessoas sem transporte coletivo porque as empresas atrasaram seus salários.
As seis empresas de transporte coletivo de Campinas alegam estar arrecadando R$ 2 milhões a menos em razão do transporte alternativo. O custo do sistema seria de R$ 10 milhões, segundo empresários, mas apenas R$ 8 milhões vem sendo arrecadados.
As associações de motoristas do STAM (Sistema de Transporte Alternativo Municipal) alegaram que ainda está em aberto o prazo de recursos da licitação do sistema.
Por isso, a prefeitura não pode aumentar a fiscalização aos perueiros. Um grupo de 440 motoristas foi habilitado, mas pelo menos mil estariam atuando no setor.
Segundo o secretário municipal dos Transportes, Amando de Queiroz Telles Coelho, nas próximas semanas, quando o processo de licitação do STAM for concluído, a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) vai exigir dos motoristas a carteira de habilitação do sistema.
Quando o documento não for apresentado, o veículo será apreendido durante as blitze realizadas.



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