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POLÍCIA
DDM pede prisão preventiva
Promotoria denuncia suspeito de pedofilia
da Folha Campinas
A Polícia Civil de Mogi Mirim denunciou ontem ao Ministério Público o vendedor e bacharel em direito Osvaldo Durante, 41, por
atentado violento ao pudor, corrupção de menores e veiculação de
imagens pornográficas de crianças
e adolescentes.
A delegada da DDM (Delegacia
de Defesa da Mulher) da cidade,
Judite Oliveira Reis, também pediu
à Justiça a prisão preventiva de
Durante, que está sob prisão temporária na Cadeia de Estiva Gerbi.
A prisão temporária tem prazo
de 30 dias. Já na preventiva, ele fica
preso até o julgamento.
O inquérito policial, concluído
ontem, possui cerca de 200 páginas, segundo Judite.
De acordo com a delegada, foram incluídas no inquérito fotografias do vendedor praticando sexo com crianças e adolescentes,
além de depoimentos de 17 vítimas
que confirmaram terem sido seduzidas por Durante.
Agora, os promotores do Ministério Público devem analisar o inquérito para oferecer a denúncia
do vendedor à Justiça.
"As fotografias foram tiradas das
filmagens feitas por Durante e
confirmam todas as acusações",
disse Judite.
O vendedor alega em seu depoimento que seduzia as crianças e
adolescentes para "satisfazer suas
fantasias sexuais".
Durante foi preso no último dia
3. As Polícias Militar e Civil encontraram em sua casa seis fitas de vídeo pornográficas com imagens
dele praticando sexo com crianças
entre 9 e 16 anos, objetos pornográficos, revistas e fotografias.
A polícia prendeu o vendedor
após denúncias de uma mulher,
que desconfiara de telefonemas
feitos por ele para suas filhas, que
eram amigas da filha de Durante.
Anteontem, a mulher do vendedor, Maria de Fátima Ferreira Durante, tentou suicídio, mas foi impedida por policias.
Ela alega que não sabia das filmagens. O casal tem uma filha de 9
anos. No entanto, Maria de Fátima
aparece em uma das filmagens, segundo a polícia.
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