|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Procuradoria Geral vai acompanhar caso
Protesto lembra chacina em escola
da Folha Campinas
A Procuradoria Geral do Estado vai designar um promotor
criminal para acompanhar as investigações sobre a chacina que
deixou três estudantes mortos e
sete feridos na escola estadual do
Núcleo Habitacional Vida Nova,
quarta-feira passada, em Campinas.
Ontem, pelo menos 300 pessoas participaram de uma passeata no bairro e de uma missa
no pátio da escola. O ato foi batizado como "Movimento Contra
a Violência e Pela Paz".
A Polícia Civil já apurou que o
mandante da chacina na escola é
Admilson Fagundes de Souza,
que está foragido.
Até ontem às 20h30 nenhum
dos quatro homens que invadiram a escola e atiraram nos estudantes havia siso preso.
Pelo menos 12 testemunhas já
foram ouvidas.
A polícia acredita que o crime
foi motivado pela invasão do
barraco do acusado.
De acordo com a polícia, um
dos estudantes que foram mortos na chacina, Leonardo Pereira
de Souza Barbosa, 19, tinha invadido o barraco onde Souza vivia
com a família, juntamente com
outros estudantes da escola e
amigos, para fazer ameaças.
Ato
A Associação de Moradores do
Vida Nova definiu uma pauta de
reivindicações para as autoridades públicas.
Os moradores pedem a retomada das rondas policiais, maior
abertura da escola para comunidade, urbanização do bairro e
construção de um posto policial
permanente.
As famílias das vítimas da chacina, a Associação dos Moradores e as comissões de Direitos
Humanos da Câmara e da Assembléia Legislativa, além de vários padres, lançaram ontem o
"Movimento Contra a Violência
e Pela Paz" em Campinas.
Texto Anterior: Pela Paz: Atos contra violência marcam feriado Próximo Texto: Feriado: Acidente mata 1 carbonizado e fere 3 Índice
|